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Governo já bloqueou mais de 5 mil sites de apostas ilegais

A CPI das Bets investiga a influência dos jogos virtuais de apostas online no orçamento das famílias brasileiras.

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O governo Federal já bloqueou mais de 5 mil sites de apostas ilegais que atuavam no país. A afirmação é do secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Alexandre Dudena, que foi ouvido pela CPI das Bets, na terça-feira (10).

A CPI das Bets investiga a influência dos jogos virtuais de apostas online no orçamento das famílias brasileiras e sua possível associação com práticas de lavagem de dinheiro, além do uso de influenciadores digitais para a promoção dessas atividades. 

Em seu depoimento, o secretário de prêmios e apostas do Ministério da Fazenda, Regis Alexandre Dudena, explicou que, depois de décadas de proibição, a atividade de apostas esportivas foi legalizada no país em 2018, por lei.

“Essa lei trazia lá no seu artigo 29, parágrafo terceiro, uma previsão de necessidade de regulamentação deste setor”, conta Regis Alexandre Dudena.

 Prazo

Sancionada em dezembro de 2018, a lei estabeleceu o prazo de dois anos, prorrogáveis por mais dois, para a regulamentação, mas isso não foi feito, segundo Regis Alexandre. Por identificar que a lei era insuficiente, em 2023 o Governo mandou um novo projeto de lei e também uma medida provisória ao Congresso, explicou o secretário: 

“Essa medida provisória e esse projeto de lei, ele visa basicamente três coisas: a proteção dos apostadores; a proteção da economia popular, com o incremento do controle ao combate à lavagem de dinheiro; e busca o enfraquecimento dos riscos da manipulação de resultados esportivos”, disse Regis Alexandre Dudena. 

(*) Com informações da Agência Senado

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CPI das bets aprova convocação de Gusttavo Lima e convite a Felipe Neto

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura os sites de apostas, conhecidos como bets, aprovou nesta terça-feira (26) a convocação do cantor Gusttavo Lima.

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura os sites de apostas, conhecidos como bets, aprovou nesta terça-feira (26) a convocação do cantor Gusttavo Lima. A relatora do colegiado e autora do requerimento, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), quer esclarecimentos sobre o envolvimento do artista, que é sócio da VaideBet, com empresas do tipo e a participação nas publicidades dos sites de apostas.

A relatora defendeu que Gusttavo Lima seja convocado para que preste esclarecimentos, inclusive sobre “possíveis recebimentos irregulares ou participações em ações antiéticas ou ilegais”. Em setembro, o cantor chegou a ser alvo de um pedido de prisão feito pela Justiça de Pernambuco, mas teve o mandado revogado já no dia seguinte.

Ele era acusado de lavagem de dinheiro, associação criminosa, conivência com os demais donos da VaideBet, apontada como operadora de jogos ilegais, ocultação de R$ 9,7 milhões recebidos em depósitos de jogos ilegais e de proteger foragidos alvos da investigação. O colegiado pediu informações sobre outras duas empresas do cantor: alada Eventos e Produções e a GSA Empreendimentos e Participações Ltda.

Ao ser convocado, o depoente é obrigado a comparecer e pode ser alvo de condução coercitiva, caso descumpra. Outro que também foi convocado é o empresário Ernildo Júnior Farias, CEO da Pixbet. Além disso, os membros da CPI aprovaram 21 convites para donos de bets, autoridades e pesquisadores. Dentre os convidados está o influenciador Felipe Neto, que já fez propaganda para a casa de apostas Blaze.

A relatora é autora de 23 dos 27 requerimentos aprovados na reunião desta terça, enquanto os demais são de autoria do presidente do colegiado, Dr. Hiran (PP-RR).

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Virgínia Fonseca e Felipe Prior são convocados para depor na CPI das Bets

Os influencers Virginia Fonseca e Felipe Prior foram convocados nesta terça-feira (3) para depor na CPI das Bets, colegiado instalado no Senado para investigar a “crescente influência de apostas online no orçamento das famílias brasileiras”.

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Os influencers Virginia Fonseca e Felipe Prior foram convocados nesta terça-feira (3) para depor na CPI das Bets, colegiado instalado no Senado para investigar a “crescente influência de apostas online no orçamento das famílias brasileiras”. A data dos depoimentos ainda não foi marcada.

Virginia Fonseca é apresentadora, empresária e influenciadora digital com mais de 90 milhões de seguidores nas redes sociais. O requerimento para sua convocação diz que a sua presença na CPI é justificada “por sua expressiva popularidade e relevância no mercado digital, onde exerce forte influência sobre milhões de seguidores em diversas plataformas”. Também afirma que “nos últimos anos, a influenciadora esteve envolvida em campanhas de marketing para casas de apostas, utilizando sua ampla base de seguidores”


Felipe Prior foi alçado à fama por sua participação no programa Big Brother Brasil 20. O requerimento de sua convocação cita uma reportagem do portal Terra, citando um suposto contrato do influenciador com a empresa Betsat. A matéria diz que Prior, pelos termos do contrato, receberia um percentual em dinheiro calculado pelo prejuízo dos apostadores que atraísse para a plataforma.
As duas celebridades foram convocadas em condição de testemunha, o que significa que elas são obrigadas a comparecer à CPI e que têm a obrigação de dizer a verdade aos parlamentares.

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Delegado que conduziu investigações em Alagoas é convocado a prestar informações na CPI das Bets

O delegado titular da Delegacia de Estelionato da Polícia Civil de Alagoas, Lucimério Campos, foi convidado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado

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O delegado titular da Delegacia de Estelionato da Polícia Civil de Alagoas, Lucimério Campos, foi convidado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, que investiga as atividades das Bets no Brasil, para prestar informações sobre a Operação Game Over, que desvendou um esquema de promoção de jogos de azar clandestino envolvendo influenciadores digitais alagoanos.

O convite, segundo a Polícia Civil de Alagoas, foi assinado pelo presidente da comissão, senador Dr. Hiran, e cita que a investigação liderada pelo delegado revelou o uso de “contas demonstração” para simular apostas reais, atraindo seguidores para plataformas de jogos ilegais. A prática resultou em prejuízos financeiros e psicológicos para diversas pessoas.

Para a Comissão, a Operação Game Over desvendou como os influenciadores atuavam para alavancar a captação de novos apostadores de forma irregular, configurando um caso relevante para as apurações. 

A condução das investigações pela polícia alagoana foi destacada durante sessões da CPI e o delegado de Alagoas foi convidado para contar sobre a forma como a investigação ocorreu no estado. 

A Polícia Civil não divulgou a data em que o delegado será ouvido pela Comissão.

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